Técnicas que caminham juntas e que tiram o sono de produtores e profissionais da música, a mixagem e masterização é um assunto importante quando se pretende atingir o sucesso a partir das suas produções. Você sabe o que são esses termos e o que é feito em cada uma dessas etapas?
Se o assunto é novo para você ou você apenas ouviu falar dele sem entender ao certo como tais etapas são processadas, fique tranquilo, pois está no lugar certo. Neste artigo, além de descobrir qual é o conceito de mixagem e masterização você ainda poderá conferir dicas sobre como fazer isso de uma forma que vai turbinar ainda mais suas produções!
Então continue comigo para entender um pouco mais sobre o assunto que acabar com os mistérios nebulosos sobre essas duas importantes etapas da produção musical.
Mixagem e masterização: Você precisa entender!
Antes de qualquer coisa é preciso dizer que os termos mixagem e masterização até são muito falados no meio da música.
Entretanto é comum que mesmo profissionais tenham dúvidas sobre o que eles significam e para que servem. Justamente devido a isso, primeiro vale trazer os conceitos desses termos para apresentar aqui.
Mixagem é a primeira etapa a se trabalhar em uma música após as fontes sonoras terem sido devidamente registradas. Sua principal tarefa é fazer o nivelamento dos elementos da sua música de modo a propiciar um maior equilíbrio (tanto de volume quanto de frequências).
Uma dica válida aqui é que nenhum instrumento venha a encobrir qualquer outro. Todos devem aparecer de modo sutil, porém assertivo, harmonizando toda a música que está sendo trabalhada.
A mixagem ainda é responsável por realizar todas as dosagens de volume, compressões, equalizações e atribui efeitos a cada canal da sua produção.
Por sua vez entende-se por masterização a etapa pós-mixagem que nivela todas as faixas de modo a torná-las mais uniformes. Nesta fase, o trabalho tem como principal objetivo tornar a música boa o suficiente para os padrões de qualidade com que o mercado trabalha.
É na masterização que é indexado o ISRC – International Standard Code – um registro pessoal numérico que permite que o artista acompanhe onde e quando suas canções estão sendo reproduzidas. Isso gera o faturamento para o profissional, em outras palavras.
Vale dizer ainda que a tarefa da masterização não consiste em arrumar ou corrigir os problemas que aconteceram nas etapas anteriores, pelo contrario. Nesta fase apenas se potencializa a gravação sendo que, portanto, os erros e falhas também serão potencializados e mais destacados, o que reafirma a necessidade de uma gravação sem erros para um bom resultado final.
Em outras palavras, é na etapa de masterização que a sua track vai ganhar a compressão e o volume necessário para estar dentro do padrão de mercado do seu estilo.
É importante lembrar que muitas vezes, o produtor começa fazendo suas próprias mixagens e masterizações por falta de capital para contratar um estúdio ou um engenheiro de áudio.
Por isso, dentro do curso de produção de música eletrônica da Academia do DJ você tem aulas específicas sobre esses dois assuntos. Para que você conheça algumas técnicas para fazer sua mixagem e masterização caseira sem perder a qualidade da sua track.
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E quem pode atuar nessas etapas da produção musical são tanto os produtores e artistas quanto pessoas que atuam especificamente na área.
Neste caso, é indispensável que o profissional responsável e o artista – ou produtor – trabalhem lado a lado para que as faixas fiquem tanto com qualidade quanto com autenticidade e uma marca única de referencia do artista.
Para que tudo saia como planejado, é importante também que exista muito dialogo e uma conversa extremamente aberta entre as partes. Sinceridade, mais do que necessidade, é fundamental para que a mixagem e masterização ocorra com muita qualidade e profissionalismo.
5 Dicas para turbinar sua mixagem e masterização
Agora que você já sabe o que é mixagem e masterização vale a pena conhecer também algumas dicas incríveis e que com certeza farão diferença na hora de finalizar os trabalhos musicais. Confira a seguir:
1 – Equalize tudo
Entende-se por equalizar uma forma de limpar um pouco da bagunça musical vinda da diferenciação dos muitos instrumentos. Em outras palavras, quando você promove essa equalização consegue que mesmo sons diferenciados e contrastantes – como os graves e agudos – se harmonizem em uma melodia.
Por ser tão importante, a equalização torna-se o primeiro passo dentro da mixagem e masterização que necessariamente deve ser posto em pratica para potencializar a qualidade do trabalho elaborado. Tente equalizar os vários canais da track antes de qualquer coisa.
Uma dica para melhorar a sua equalização é: retire as frequências desnecessárias e enfatize as frequências principais daquele instrumento – ou seja, se você tem um Snare, você pode remover as frequências mais graves para dar mais espaço para o Kick e bass, e dar um pequeno ganho na região média desse som, por exemplo.
2 – Lembre-se da saturação
Outro ponto da mixagem e masterização é a saturação que precisa ser trabalhada com atenção a fim de que não sejam criados sons desarmoniosos e até mesmo desagradáveis. Apesar de ser possível mexer nos timbres, nem sempre é viável fazer isso, o que afirma que cada caso é um caso.
Uma dica importante a ser dada aqui é referente à saturação naqueles instrumentos mais agudos. Eles aceitam bem este tipo de acerto e podem melhorar muito a qualidade profissional quando devidamente trabalhados.
3 – Confira se cada instrumento está no lugar certo
Cada instrumento e som tem uma carga especial e especifica no que se refere ao brilho, presença e timbres. São tantos os fatores que alguns podem simplesmente ser eliminados da musica!
Para tanto, repare o que parece melhor aos ouvidos e procure sempre observar o que o publico realmente procura ou gosta mais. Sem tempo para seguir regras, o profissionalismo e o passar do tempo ditarão muito neste quesito.
4 – Faça a compressão
Como o próprio nome já sugere, a compressão faz com que as musicas, tons e tarefas fiquem comprimidas, pois desta forma os instrumentos ganham notas mais próximas entre si favorecendo muito o resultado final do que foi criado.
A compressão diminui o nível de dinâmica do timbre, o que quer dizer que se você comprimir todos os hihats juntos por exemplo, você ajudará todos eles a soarem num mesmo nível de volume, melhorando a qualidade desses timbres (e consequentemente da track).
5 – Separe o stereo do mono
Por fim, a ultima etapa abordada aqui como dica refere-se à separação daquilo que é stereo do que é chamado de mono. O stereo deve ficar reservado como a parte em que o agudo será acrescentado enquanto que o mono fica justamente com o contrario, ou seja, com o grave.
Essa separação é realmente importante uma vez que o som mono tem a tendência de ficar embolado demais em meio ao som stereo, prejudicando a qualidade do trabalho final. Para fazer a mixagem e masterização de forma profissional, opte por reparar em cada um desses detalhes!
Além disso, abrir as frequências graves no Stereo pode fazer com que sua produção soe “mais pesada” de um lado do que de outro.
Você já conhece um pouco sobre mixagem e masterização? Compartilhe aqui nos comentários algumas das coisas que você sempre faz nessas etapas e contribua para um crescimento saudável do nosso mercado.
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